terça-feira, 12 de novembro de 2013

Novamente, a onda gigante!

Às vezes sinto que sou apanhada por uma onda gigante, dessas que aponta lá longe, pequeniniiiiiinha! Depois se aproxima, se forma e cresce assustadora! Vem sem que eu esteja a espera e me abraça, ou melhor, me abocanha. Rodopio de um lado para o outro, bebo imensa água, subo e desço várias vezes. E depois, exausta, me aprumo na área. Levanto e sigo, ainda meio atordoada!
 
Às vezes, tenho vontade de desistir! É sempre mais fácil desistir! Por que razão eu insisto? Por que querer ir tão longe, por que essa altivez de quem consegue sempre, ou melhor, de quem pode com tudo, aguenta com tudo, de quem sabe sempre o que é melhor? A verdade é que, quando a onda gigante me apanha, eu submerjo. E por um instante, uma fração de segundos, um quase nada, eu penso que não sou capaz; penso, sinceramente, em desistir. Talvez em "dar um tempo" naquilo que me diz respeito, que é o que normalmente acho que pode esperar! Se há alguém, neste mundo, que me causa inveja, é a mãe do Ruca. Que equilíbrio, que serenidade, que disponibilidade tão grande!  
 
Bem, a onda deixa os seus estragos, mas por certo desfaz-se! Amanhã será um outro dia, começaremos num registo diferente, talvez menos precário, talvez mais constante... Haveremos de nos adaptar, eu mais do que os outros! É só mais uma tempestade num mar de calmaria.   

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