segunda-feira, 8 de julho de 2013

A minha pequena e tímida bailarina!

Vamos falar de coisas amenas! Estou cheia de orgulho da minha primogénita, um orgulho que não cabe neste post! E por duas razões:
 
Arrancar um sorriso da Malu tanto pode ser uma coisa fácil como a mais difícil do mundo. A Maluzinha, não parece, mas é uma criança tímida. Levei algum tempo para perceber isto e confundia a sua relutância em cumprimentar as pessoas como má-educação, até que um dia ela me explicou: "Mas mamãe, eu fico roca, a minha voz não sai!". Também a Educadora concluiu, na Grelha de Observação dos 5 anos: "A Malu expressa-se oralmente de forma adequada à sua idade. Revela alguma dificuldade em colocar as suas dúvidas e questões devido à sua timidez". Passei a dizer-lhe que ela não tem que desenvolver a conversa, mas apenas responder quando alguém lhe dirige a palavra. Ser tímida é diferente de ser mal-educada. Não sei se ela entendeu muito bem!
 
Em todo o caso, ontem a Malu rompeu com a sua timidez e se apresentou para a plateia lotada do Teatro Tivoli, naquele que foi o seu primeiro espetáculo de ballet e os seus primeiros 10 minutos de fama. A Maluzinha não sorriu, mas não importa, foi uma corajosa e linda bailarina! Mesmo assim, lá largou uma das suas: "Mamãe, eu só vou fazer ballet até aos 7 anos. Depois, quero ir para a ginástica acrobática". Enfim, talvez este tenha sido o primeiro e o penúltimo espetáculo de ballet da Malu!
 
Outro motivo que me deixa muito feliz é o fato da Maluzinha ter uma "amiga preferida". A sua amizade com a Mariana já dura 2 anos, ou seja, quase metade da vida de ambas, e é admirável como elas se gostam, são leais uma com a outra, sentem saudades e necessidade de estarem juntas. Por conta delas, eu e a mãe da Mariana, a Paula Fragata, também nos tornamos grandes amigas. E claro que a Marianinha foi prestigiar sua amiga preferida, realizando depois mais um dos sonhos da Malu, que era trazer uma amiga para dormir à casa! Emocionou-me a alegria da Malu e a sua sincera gratidão ao murmurar: "Obrigada, Paula!". Ainda assim, sentindo que deveria retribuir a gentileza, já advertiu: "Mas eu só vou dormir na casa da Mariana quando eu tiver 6 anos!". Sim, porque com 6, já vai estar suficientemente crescida a minha pequena e tímida bailarina!
 
  

 

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