Está a decorrer em Lisboa, hoje e amanhã, a Conferência Internacional A Convenção de Istambul e os Crimes Sexuais, promovida pela APMJ - Associação Portuguesa de Mulheres Juristas, no âmbito da celebração do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher (25 de Novembro).
Acabei de ouvir:
E entre outras coisas importantes, falou-se sobre a nossa passividade diante da violência doméstica. Mesmo sem sermos agressores, saber que a violência vitima a nossa família, o nosso bairro ou a nossa casa vizinha, e nada fazer, também é uma forma de perpetuá-la. Falou-se sobre a importância de discutirmos o assunto, que deveria ser matéria imposta nos planos curriculares do ensino básico e secundário, tal como prevê a Convenção de Istambul, vinculativa para os Estados-membros signatários, inclusive Portugal.
Por isso, se pelo menos as nossas escolas não abordam o assunto de forma obrigatória, como deveria, pensei que uma forma de minimizar a lacuna é discuti-lo em nossas casas, em prol de todos nós. Decidi que hoje, depois do jantar, vou reunir minha família para falarmos sobre a igualdade entre homens e mulheres, meninos e meninas, e a não violência entre nós. Convoco-os a fazerem o mesmo em casa: uma tertúlia sobre a igualdade e a paz. Terminamos com um desenho sobre aquilo que sentimos e partilhamos na nossa página do Facebook, o que acham?
Acabei de ouvir:
"A prostituição não é a profissão mais antiga do mundo. A prostituição é a forma de violência sobre as mulheres mais antiga do mundo." (Dep. José Mendes Bota, Conselho da Europa)
"Se a nossa linguagem é masculina, a nossa imaginação é masculina." (Dra. Teresa Féria, Juíza Desembargadora)
E entre outras coisas importantes, falou-se sobre a nossa passividade diante da violência doméstica. Mesmo sem sermos agressores, saber que a violência vitima a nossa família, o nosso bairro ou a nossa casa vizinha, e nada fazer, também é uma forma de perpetuá-la. Falou-se sobre a importância de discutirmos o assunto, que deveria ser matéria imposta nos planos curriculares do ensino básico e secundário, tal como prevê a Convenção de Istambul, vinculativa para os Estados-membros signatários, inclusive Portugal.
Por isso, se pelo menos as nossas escolas não abordam o assunto de forma obrigatória, como deveria, pensei que uma forma de minimizar a lacuna é discuti-lo em nossas casas, em prol de todos nós. Decidi que hoje, depois do jantar, vou reunir minha família para falarmos sobre a igualdade entre homens e mulheres, meninos e meninas, e a não violência entre nós. Convoco-os a fazerem o mesmo em casa: uma tertúlia sobre a igualdade e a paz. Terminamos com um desenho sobre aquilo que sentimos e partilhamos na nossa página do Facebook, o que acham?
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