Os últimos
dias não têm sido fáceis! Espero que na próxima semana já eu esteja mais serena,
ando cheia de ideias e assuntos, mas por enquanto estão a espera de que o Seminário em que serei Oradora aconteça e corra bem;
a espera de que a Maluzinha se recupere e me deixe menos preocupada com a sua
saúde; a espera de que encontre uma solução melhor para a Eva…
É
verdade, estou com a cabeça cheia de preocupações! E não sei por que, comigo
nunca me calha uma coisa de cada vez: quando vem, vem sempre aos montes! Acho
que é para testar a minha resistência! Em todo o caso, vou seguindo com a
adrenalina aos saltos.
Por
ora, quero partilhar com vocês a minha inquietação com a Evinha. Por opção (e
teimosia) tentamos manter as meninas em casa até completarem 3 anos, quando
então vão para o Infantário. Com a Malu funcionou lindamente, contei com a
ajuda da Elen que foi como uma segunda mãe para nós as duas. Mas depois que a
Eva nasceu, imaginem vocês que já vamos na terceira suplente! Até compreendo em
parte que, com duas crianças volta e meia hibernando em casa algum vírus, não
é um trabalho muito apetecível! Mas elas até colaboram e eu quase que sou a
subordinada, na tentativa desesperada de contar com a “pessoa” quando mais
preciso! Pois bem, talvez por ironia, sempre que as meninas adoecem acontece
algum motivo justificador de falta ao trabalho. E o meu trabalho? Bem, mães não
adoecem, nem têm problemas pessoais! O trabalho estará pronto no último round.
Decerto
toda esta confusão nos fez voltar a reconsiderar a hipótese de colocar a Evinha
mais cedo no Infantário. Confesso envergonhada que para mim me custa imenso,
acho-a tão pequenininha para já ingressar no protótipo de vida estudantil e
laboral, passar todo o dia fora de sua casa, voltar para jantar e dormir! Mas
por outro lado, acho que, no caso da Eva, é a melhor solução.Já a Malu é perentória: "Oh, mãe! A mana vai adorar! Ainda mais que vai ser colega da sua amiga Matilde!".
Assim é a opinião da Educadora de Infância Luísa Ferreira (espero que de alguma forma possa acalenta-los
também!):
“Crianças… Escola ou casa?
Esta é uma questão que os pais se colocam frequentemente. O sentimento que os pais têm pelos seus filhos leva-os muitas vezes a “pesarem na balança” sobre a importância de ir para a escola ou de ficar em casa com os pais ou alguém que os faça as vezes.
Quero tranquilizar os pais, pois além de Educadora de Infância, sou mãe. Devemos deixar os nossos filhotes conviverem/brincarem/socializarem-se com outras crianças. Por vezes, o nosso instinto protetor não os deixa usufruírem de algo muito importante pelo qual só passam uma vez na vida: o contato com outras crianças.
Tudo na vida tem a sua idade adequada e asseguro que as crianças têm necessidade de passar pelas vivências necessárias de cada idade! Portanto, deixem os vossos filhotes usufruírem de todas as experiências que a escola lhes proporciona. E atenção: Na escola também têm mimos, carinhos e afetos que eles não esquecerão quando forem mais crescidos!”
O que vale é que tu e a tua resistência vão superar mais esta "batalha" da melhor forma e tudo se resolverá!
ResponderEliminarEm relação à opção Escola ou Casa, eu como MÃE GALINHA (assumidissíma) acho que havendo a possibilidade de os manter em casa até aos 2 e meio, 3 anos é o melhor! Mas isto claro é a minha opinião e a Evinha tb pouco faltará para essa idade, acho que antes disso eles saberão pouco ou nada brincar com outras crianças e em casa estão mais protegidos de viroses, etc.
Claro que isto são opções de cada um e terá a ver com as possibilidades tb de cada um.
E sim a Malu tem razão de certeza que a Evinha vai adorar! :)
beijinhos e as melhoras da Maluzinha!